A partida ocorreu passavam poucos minutos das 9.30 horas da manhã junto ao painel de azulejos alusivo à Batalha da Roliça, onde os participantes foram recebidos pelo presidente da Câmara Municipal do Bombarral, Luís Camilo Duarte.
Coordenado pelo Clube de Actividades de Ar Livre de Lisboa, que também participou neste evento, o percurso tem uma extensão de aproximadamente 11 quilómetros, passando pelos pontos mais importantes da batalha entre os exércitos francês e luso-britânico, locais onde foram efectuados alguns apontamentos históricos.
Da localidade da Roliça os caminhantes seguiram até à Columbeira, subindo a encosta da Serra do Picoto em direcção ao local onde se encontra o túmulo do Tenente-Coronel Lake. Rumaram de seguida ao alto daquela Serra, regressando depois à Roliça.
A actividade continuou na Columbeira com um almoço oferecido pelo Centro Recreativo e Desportivo Columbeirense. Além da colectividade, a acção teve ainda o apoio da Junta de Freguesia da Roliça através da distribuição de garrafas de água, fruta e sandes ao longo do percurso, para cuja abertura e identificação muito contribuíram o Senhor François Quijano e o Engenheiro Pombo Duarte, presidente do CAAL, para além de elementos da colectividade da Columbeira.
Os participantes afectos ao Clube de Actividades de Ar Livre de Lisboa tiveram ainda oportunidade de visitar a vila do Bombarral. O Largo da Igreja, a Mata Municipal, a Praça do Município, o Edifício dos Paços do Concelho, o Anfiteatro Municipal e o Museu Municipal foram alguns dos locais que integraram a visita guiada.
Tendo em consideração a grande adesão de pessoas à inauguração do percurso pedestre, encontra-se já a ser planeada uma outra caminhada. A data da realização da mesma será divulgada oportunamente.
Os interessados em participar nesta actividade deverão efectuar a sua inscrição no Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo da Câmara Municipal ou pelo telefone 262609046.
Paulo Coelho
Prova de Orientação foi um sucesso
Integrada nas Comemorações do Bicentenário das Batalhas da Roliça e do Vimeiro, a prova foi coordenada pelo Departamento de Educação Física, com o apoio logístico da Câmara Municipal do Bombarral, e teve como pano de fundo a batalha travada na Roliça em 1808. A organização contou ainda com a colaboração dos docentes da disciplina de História que marcaram presença nos pontos de partida para efectuar o enquadramento histórico.
Conforme frisou Emanuel Vilaça, presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária do Bombarral, além da vertente desportiva, a prova acabou por ter um valor pedagógico tendo em conta o facto dos alunos terem trilhado os memos percursos que as tropas trilharam em 1808.
Dividida em três percursos, o que era destinado aos alunos do 7º ano simulou a retirada das tropas francesas a partir da Serra do Picoto em direcção à Azambujeira dos Carros, o que foi delineado para os estudantes dos 8º e 9º anos simulou o ataque das tropas anglo-lusas ao exército francês a partir do Vale do Roto, pelo lado direito da Serra do Picoto, enquanto o que se destinou aos restantes participantes simulou o ataque ao exército francês a partir da Columbeira, pelo lado esquerdo da Serra.
Fazendo um balanço desta que foi “a maior actividade desportiva de sempre realizada fora da escola”, Emanuel Vilaça afirmou que “a organização foi fantástica, a logística funcionou muito bem e por isso o balanço é extremamente positivo”. Em termos logísticos, o docente salientou o apoio da Câmara Municipal, a quem coube o transporte dos participantes.
Paulo Coelho
Hoje aconteceu excelência.
Num momento de grande solenidade, a nossa Igreja de S. Salvador acolheu uma evocação à memória de todos os mortos de todas as guerras. Um concerto de música sacra, com a participação de cerca de cem figuras, marcou um ponto alto nas comemorações do Bicentenário da batalha da Roliça.
A execução de várias peças para Órgão acolheu o numeroso público que se foi juntando neste fresco final de tarde. António Mota apresentou-nos peças de grande beleza que foram preparando a audiência para a peça principal: o Requiem Op. 48 de Gabriel Fauré.
O “nosso” Maestro Sérgio Fontão dirigiu um conjunto de quatro grupos corais, um organista e dois solistas, numa interpretação precisa e emotiva. Tratou-se de um concerto memorável.
Músicos e público envolveram-se na grande beleza das sonoridades que ecoaram na nave principal da Igreja, em momentos de profunda introspecção e solenidade.
A memória daqueles que caíram em consequência dos acontecimentos da 1ª Invasão Francesa foi evocada, sendo igualmente lembrados os que caíram em outras guerras.
Este acontecimento solene marca o início de um conjunto de eventos que, atingindo o seu ponto alto em Agosto, se irão sucedendo, no caso de os decisores assim o entenderem.
De qualquer modo, o que já foi feito parece tê-lo sido bem. Só quem não ouviu hoje o Requiem de Fauré no Bombarral poderá pensar o contrário. Afinal é possível!
Quanto ao resto? Veremos.
Rui Viola
Dada a passagem da efeméride do bicentenário da correspondente chegada ao Rio de Janeiro, devidamente assinalada com a visita do Presidente da República Portuguesa ao Brasil, pensamos ser de realçar aquele trabalho, quer pela sua oportunidade, quer pela informação histórica que disponibiliza.
As pressões diplomáticas e políticas, mais visíveis a partir de Julho de 1807, simultânea as com o agrupamento das forças invasoras gaulesas em Baiona, a forma ardilosa e inteligente como D. João geriu a intervenção da diplomacia portuguesa perante o ultimato napoleónico, as conversações secretas com Inglaterra, preparatórias da partida para o exílio e a saída no momento certo, evidenciam que a decisão, longe de ter sido precipitada, foi perfeitamente assumida, organizada e preparada, num rasgo de sagacidade, nem sempre vincada pelos analistas deste período da nossa História.
Por outro lado, é importante que se reavive que, desde 7 de Março de 1808, data da chegada da família real ao Rio de Janeiro, esta cidade foi constituída em capital do Império Português até 1821, ano em que D. João, já rei, regressou a Lisboa com a corte e o governo.
O artigo em causa, pela sua extensão, não se enquadra no espaço útil deste Blog, pelo que se sugere a sua leitura na próxima edição do “Notícias do Bombarral”, disponível a partir de 14 de Março, ou por visita à sua versão “on-line”, em www.noticiasbombarral.com
Manuel Patuleia
Coordenado pelo Clube de Actividades de Ar Livre de Lisboa (CAAL), que participará neste evento inaugural, o percurso é organizado e sinalizado de forma apropriada e com rigor histórico, desenrola-se nas localidades da Roliça e da Columbeira e termina na Serra do Picoto.
O início da caminhada está marcada para as 9.30 Horas, sendo o ponto de partida o Largo D. Maria I, junto da fonte e do painel de azulejos evocativo da batalha na saída da aldeia da Roliça, na direcção de Columbeira.
O percurso tem uma duração prevista de duas horas, será guiado com apontamentos históricos sobre o evento e culminará, pelas 13.30 horas, com uma Merenda ao ar livre, na Roliça, oferecido pela Câmara Municipal do Bombarral. Para as 15.30 horas está ainda prevista uma visita guiada ao centro histórico da vila do Bombarral.
Os interessados em participar nesta actividade deverão efectuar a sua inscrição no Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo da Câmara Municipal ou pelo telefone 262609046.
Paulo Coelho
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